terça-feira, 30 de março de 2010

Eu só quero amar


Vigésimo quinto aniversário, faltam cerca de 3 meses pra esse dia nada esperado pela minha pessoa. Olha só, Peter Pan entre os 20 e os 30, que tristeza. Me sinto meio frustrada, cheguei tão rápido até aqui e conquistei tão pouco. Ainda vivo na dependência dos meus pais, e ouvir isso dos mesmos todos os dias esgota. Já tem um tempo que não renovo meu guarda-roupas e dessa vez é sem exageros. Por outro lado, finalmente, encontrei o amor da minha vida. Estar com ele me faz pensar em outras coisas que não seja só consumir. Consigo ir ao shopping, namorar as vitrines, voltar com as mãos abanando e ainda assim não sofrer. Com ele compreendi, que uma vida de amor pode ser bem mais proveitosa que uma vida de compras. Isso não significa que os dois em comunhão não seja TUDO! Minhas unhas estão deploráveis, canso meu braço pra escovar meus cabelos, arrisco arrancar alguns pelinhos que acabam com o desenho da minha sombracelha. Vejo um caco todos os dias no espelho e ainda assim consigo sorrir. Não nego que está sendo difícil viver sem cartões mágicos de crédito, sem roupas de marca toda semana, sem sapatos e bolsas novas, sem salão de beleza, sem glamour. Mas não devo deixar de dizer que esta é fase difícil mais gostosa da minha vida. Eu tenho o maior, mais nobre, mais puro e raro dos sentimentos: O AMOR ACIMA DE TODAS AS COISAS! Desfilar com roupas e assessórios de grife, só tem graça quando se tem um GRANDE AMOR!

Por Dêdinha Reis

domingo, 28 de março de 2010

A Lua jamais será tão "Brank"



Desde tempos remotos, o cão é considerado pela maioria dos criadores como o seu melhor amigo. Talvez seja, porque é uma relação recíproca, e maior que isso, seu cão te ama acima de tudo e a troco de nada. É muito gratificante ver a alegria do seu cão ou da sua Pitbull que pensa que é poodle, quando você chega em casa e ela pula, roda em sua volta, late, demonstrando que está feliz. E está, ela não mente, não fingi sentimentos que não sente. Um cão jamais é falso e é por isso que devemos confiar neles, fazê-los aproveitar o máximo de suas vidas curtas, aproveitando cada minuto que pudermos com eles. Te amei com todas as minhas forças, Brank, desculpe por alguns banhos não dados, não sei se você deve me desculpar ou agradecer. rs* Obrigada por me ouvir, por me entender e por mais que não concordasse com minhas atitudes, nunca me virou as costas, nunca me disse uma palavra dura, apenas um olhar meigo, uma cheirada no meu cangote e um beijo lambido na minha bochecha. Eu sei que certa ou errada, preta, demente e louca, você me aceitava assim, desse jeito que eu sou e foi assim até o final da sua jornada magnífica na minha vida não tão mais Brank assim. Mesmo no seu leito de morte, eu senti, que seríamos unidas para sempre, por um laço que não vemos, mas que nos PRENDE em vidas diferentes. Eu lembro de você sendo a mais sonsa do mundo e a mais linda do mundo, a mais lerda e a mais caçadora, a mais dócil e paciente, a mais compreensiva. Seu olhar lindo e verde de: - Você vai ficar bem sem mim e aquela abanada de rabo antes branco e por último encardido me confortou o bastante pra continuar sem você na minha varanda, porém pra sempre no meu coração. Fique com Deus, amor da minha vida, minha eterna filha, a favorita! E Papai do Céu, cuida bem dela aê no céu dos cães, ela merece e não se preocupe: ELA NÃO MORDE! A Lua do céu continua brilhando, mas a minha Lua jamais será tão Brank como foi um dia. Teamo eternamente.

Por Dêdinha Reis

segunda-feira, 15 de março de 2010

Dia 13/03/2010 O mais feliz da minha vida!

Que eu me lembre, meu coração nunca tentou sair pela boca da forma que tentou anti-ontem, eu nunca caí em prantos de felicidade como caí anti-ontem. Eu nunca senti o poder que ser amada por alguém da forma que eu sou pudesse mover as montanhas que eu vi sairem do lugar!
Manhã de Sábado do dia 13 de Março, ele dormia na cama de baixo, eu dormia na cama de cima e meu irmão, pra variar, dormia no cochonete. Por volta das 08:00 ele acordara com o alerta do rádio e se despediu de mim com um beijo: - Daqui a pouco eu to de volta, amor!

Era um dia normal. Assim que ele saiu eu levantei da cama e na ordem: Colheita, Segredos, Café, Banho e Academia. Cheguei da academia antes das 13:00, almocei e sem banho me joguei na cama. Continuei a ler Anjos e Demônios, o esperei por mais alguns minutos. Acabei por adormecer assistindo Tróia pela milésima vez, graças á doença do meu irmão.
De repente meu rádio toca ao som de Calcinha Preta (Você não vale nada, mas eu gosto de você), só podia ser ele. A demora dele  + eu acabando de acordar = a mau humor. Ele disse algo que o rádio dele em perfeito estado de funcionamento pra não dizer ao contrário não permitia que eu entendesse, portanto, voltei a dormir. Ele tinha acabado de chegar, mas não entrou, mandou recado pela minha mãe que queria que eu fosse até o carro. Já estressadinha pra variar, virei ás costa e fechei os olhos. O incansável rádio tocara mais uma vez, pra evitar maiores aborrecimentos, eu saí. Lá estava ele, sentado ao volante pedindo para que eu entrasse no carro. Um calor, mesmo contrariada eu entrei. Ele começou um discurso assustador, mais ou menos assim: Foi aqui no carro que demos o nosso primeiro beijo.... eu já começara a me desesperar, mas ele continuou. Foi aqui no carro que começamos a namorar... seus lábios tremiam, as palavras também saiam trêmulas e nenhuma gagueira, eu já tinha concluído mentalmente: - então aqui no carro será o fim. Eu já me via no precipício quando ele puxara um buquê divino de rosas perfeitamente vermelhas acompanho de um cartão. Senti um alívio tremendo. Enquanto eu desfrutava da surpresa e lia atentamente o cartão que dizia as seguintes palavras: - Não tenho mais dúvidas que é com você que eu quero viver o resto da minha vida. Te amo (com uma setinha). Segui a seta enquanto lia com letras grandes o frase:
CASA COMIGO? Ao mesmo tempo ele puxara uma caixinha preta de veludo contento uma aliança linda, de ouro, reluzente, magnífica. Eu senti algo que nem vou tentar transpassar pro papel. Só sei que chorei feito criança, mas foi o choro mais gostoso da minha vida. Ele pegou minha mão direita e encaixou a aliança no meu dedo anelar, esticou sua mão direita que tremia feito vara verde e eu encaixei a outra aliança em seu dedo anelar. Nos beijávamos enquanto papai do céu abençoava a mais uma fase do nosso Infinito Amor. E assim se deu, o dia mais feliz da minha vida. O dia em que o homem da minha vida me pediu para ser sua e somente sua oficialmente. Meu noivo, meu amor!

Por Andressa Reis

quinta-feira, 4 de março de 2010

Sete Meses



Sete meses, tem noção? Tão orgulhosa de ser aquela
que estará mais uma centena de sete meses ao lado dele.Que o nosso noivado seja adiado, mas que a causa seja a falta de dindin e é, porque amor e certeza que somos um do outro, é um fato!
Obrigada por aturar essa louca de pedra varrida que tanto de ama! E quer saber?

É O PODER! rs*


Por Dêdinha Reis



terça-feira, 2 de março de 2010

A Todos

A todos trato muito bem
sou cordial, educada, quase sensata,
mas nada me dá mais prazer
do que ser persona non grata
expulsa do paraiso
uma mulher sem juízo,
que não se comove
com nada
cruel e refinada
que não merece ir pro céu, uma vilã de novela
mas bela, e até mesmo culta
estranha, com tantos amigos
e amada, bem vestida e respeitada
aqui entre nós
melhor que ser boazinha é não poder ser imitada.

Por Marta Medeiros