sexta-feira, 28 de setembro de 2012

O lobo bom que existe em mim

Tô procurando uma forma de me libertar, de alimentar o lobo bom que existe em mim. De não bufar de raiva e muito menos chorar de ódio. Não quero mais perder meu tempo com sentimentos ruins que plantaram em mim. 

Em Agosto de 2009, depois de encontros e desencontros. Eu conheci uma pessoa extraordinária. Do tipo que descobriu até a parte mais obscura de minha alma e ainda assim não hesitou, não hesitou em me fazer a pessoa mais amada do mundo. Ele sabia de cada um dos meu problemas e...

"Ela... Quero ela, quero ela forte, fracagenerosaegoísta, perigosa, infantil,inconstantepersistente, sensata, corajosa, loucaestranhadiferentedesligada,insanadesafiadora, enfim, quero ela sempre, quero ela mesmo tendo um coração meigo e um pavio curto. Eu estou começando a gostar do estranho, do incomum. Gosto daquilo que confunde, que permite diferentes interpretações, que fica nas entrelinhas. Gosto do que aguça a curiosidade, que provoca. o normal me cansa, entedia... Quero ela, fazendo- me mudar planos, me colocando a desafiar o que eu acho certo, me fazendo não ser o certinho sempre, me mostrando do céu ao inferno. Quero ela, fazendo as coisas doidasfugindo de casadormindo no ônibusfalando errado, me corrigindo, me achando lindo. Quero ela gritando na ruafazendo caretas,dizendo o que não pensadeitada no meu ombrofazendo carinho e nossos planos. Amor, eu te amo, claro que sempre teremos dias chuvosos, mas eu sei que o sol sempre vem, seca e deixa tudo mais bonito, viver com você, é sempre como uma primavera, cheia de cores, odores, e pássaros cantando a nossa alegria, nosso amor parece até de outra vida. Quero estar sempre ao seu lado, gostando das coisas impossíveis, tendo medo de algumas coisas, dando risadas do ridículo, dançando que nem loucos e chorando por que temos vontade, mas nem sempre tendo motivos.Teamo muito!"

... ele me amava mesmo assim!
Assustou! Serginho assustou a todos: amigos, parentes, família, relacionamentos passados. Era a primeira vez que ele se doava assim. E como isso doía em algumas pessoas. Das mais distantes ás mais próximas. Fofocas, intrigas, tantas inverdades a meu respeito. Sofri tanto, chorei tanto, passei tantas noites em claro. Por vezes perguntei a Deus porque eu faria mal a quem eu mais admirava? Não foram claras as minhas intenções? Minhas atitudes? Minhas lágrimas?

Depois de tantas namoradas, porque logo a primeira ressurgiria? Será que ela esteve presente nos relacionamentos das namoradas que a sucederam? Possivelmente! Mas agora era eu. Depois de mim não haveria mais ninguém. Olhos para mais ninguém, tempo para mais ninguém, coração para mais ninguém. Pois é. Não seria ela a casar com ele aos 40 anos, ninguém escolhe uma idade pra casar, escolhe um momento. Ah como esse amor louco incomodou essa gente!
A hipocrisia! Como pôde ser fingida a ponto de desejar felicidades a um casal, quando na verdade ela ainda o desejava? Naturalmente ela não imaginava que eu tinha todas as suas senhas de acesso, né? E que tinha lido aquela mensagem deprimente perguntando se era para ela esperá-lo ainda... 



Esse tipo de coisa nunca me ameaçou, não dessa vez, não com o Carolino. Nunca desconfiei dele. Ele nunca me deu tempo para ter ciúmes. Nunca me senti tão segura. Era e é tão meu!
A verdade é que de tanto ele ser meu, as pessoas começaram a me apontar. Ninguém queria dividi-lo ou quem sabe perde-lo. Confesso que nosso amor era uma ameaça a quem não aprendeu a não ser mais o centro das atenções.... Eu suponho que o seja. Não sei exatamente quando eu passei a ser um problema!

Eu não lembro que existia alguém entre nós. Durante um ano inteiro eu não sabia que a pessoa cujo nome e mensagem estão circulados de vermelho na foto acima fazia parte dessa família e eu não. Gostaria que enumerassem 3 motivos para eu ter sido excluída desse meio. Se me derem 2 eu ficarei satisfeita. 
Meu Deus! Como ninguém pensou no meu Carolino? Ninguém imaginou o quanto ele ia sofrer com essa divisão? E uma divisão tão sem fundamento.




Pode ser que a imagem abaixo gere mais problemas, ou não. Mas eu me lembro que um dia eu disse assim: "Minha sogra e minhas cunhadas amam a ex-namorada do meu noivo de paixão, mas isso não me atinge".


 Se ponha no meu lugar por dois minutos. Imagine-se abrindo seu facebook e deparando-se com fotos e juras de amor entre suas cunhadas e a tal pessoa do círculo vermelho. E mais: fotos com sua sogra.Todos sabiam das nossas diferenças, não era difícil perceber que essas atitudes trariam dores de cabeça e em outros órgãos vitais. Eu juro que se esse vínculo existisse antes de eu fazer parte do meio, eu entenderia, mas essa amizade linda, essa paixão só surgiu depois, mais de um ano depois de relacionamento. Então só me resta entender que foi proposital. Depois da bendita frase que escrevi me atiraram todas as pedras possíveis. Agradeceram a Deus pela minha partida e fizeram da pessoa do círculo vermelho suas maiores armas contra meu ego. E deu muito certo. Choro até hoje! A pessoa do círculo vermelho foi tão maravilhosa em seu dever de se enfiar no lugar que era meu por direito e merecimento, que até hoje é muito querida. Ela soube fingir essa amizade forçada, esse amor louco repentino, justamente pra me atingir. Pois é, ainda hoje existem pessoas que se prestam a fazer coisas tão prejudiciais e baixas, mesmo sabendo que estão sendo usadas. Mas afinal, eu estava noiva do cara que ela tinha esperanças em casar um dia! 

Tudo em vão! Meu casamento está marcado para o dia 03 de agosto de 2013. Amém,Senhor!

Peço a Deus todos os dias para esquecer um ano inteiro de provocações, para esquecer as festividades que não pudemos estar juntos. Peço que tire do meu coração as lembranças ruins de quem agradeceu que eu não estive mais entre eles. Tira de mim essa mágoa de quem apanhou injustamente. Me faz cega diante dos momentos, recordações, fotos e lembranças em que ela está no meu lugar. E me perdoa se eu não conseguir!


Se um dia as pessoas descritas nesse post chegarem a lê-lo que não encarem como provocação. É apenas uma postagem pessoal de desabafo!


Por Andressa Reis